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ESTUDO DE CASO - Utilização da Metodologia BIM em Subestações Elétricas

Ainda nos dias atuais, a Gestão de ampliações e substituições de equipamentos em subestações Elétricas, é orientada por Arquivos em CAD (Computer-Aided Design) que consistem em bases de dados bidimensionais, essas bases, precisam estar sempre atualizadas para não gerar ruído nas operações de manutenção de grandes edificações. Porém, este processo mostra-se ultrapassado na em âmbitos que necessitam de uma gestão de ativos e de dispositivos de alto custo, como por exemplo em indústrias, hospitais, subestações de energia elétrica etc.


Visando esse ruído, e em parceria com FURNAS a UFU (Universidade Federal de Uberlândia) foi desenvolvido um Projeto de pesquisa e desenvolvimento que visa o uso da metodologia BIM (Modelagem da Informação da Construção) aliada a GIS (Sistema de Informação Geográfica) para apoiar a modernização de usinas e subestações.


O primeiro protótipo de BIM aplicado no país no âmbito da engenharia elétrica é da Subestação de Energia elétrica de alta tensão de Mascarenhas de Moraes (MG).


O principal propósito da iniciativa é melhorar o desempenho na execução de projetos, bem como na gestão de obras, e também ter maior eficiência na gestão desses ativos, obtendo maior eficiência na geração e transmissão de energia.


Como Funciona


Através do BIM será possível ter maior previsibilidade nos processos, estimando possíveis imprecisões e realizando ações de engenharia no ambiente virtual. Em forma de uma modelagem 3D parametrizável.


Além disso, utilizando a tecnologia BIM, também é possível o compartilhamento em tempo real, de todos os parâmetros necessários por todos os participantes do projeto, possibilitando simulações de alterações, ou ampliações, por exemplo. Com riqueza de informações, os projetos desenvolvidos através da metodologia têm maior precisão e efetividade.


“Este projeto está em consonância com o propósito de inovação tecnológica e transformação digital de FURNAS, bem como com o Planejamento Estratégico da Eletrobras e a Estratégia Governamental de Disseminação do BIM. Além de minimizar os impactos de eventual perda de receita por atraso nos projetos, o P&D+I BIM tem a missão de atingir a dimensão 7D, que contempla a operação e manutenção de ativos. Também vai permitir a integração do Cadastro de Ativos com a nova base de ativos de transmissão da ANEEL”, afirmou Ana Marotti, engenheira de FURNAS ao Portal furnas.com.br


Segundo Diogo Martins Azevedo, diretor da Engetechs que participou do Projeto, com esta modelagem tridimensional, será possível fazer um histórico de ativos, os quais permitiram uma análise mais detalhada no âmbito de Operação e Manutenção (O&M) em função do tempo. E uma melhor gestão dos dispositivos eletromecânicos que estão em campo.


Projeto Utiliza Tecnologia BIM e GIS para modernizar Usinas e Subestações
Fonte da Imagem: Furnas.com.br

Basicamente essa iniciativa visa a melhor comunicação entre os envolvidos nas obras de subestações de energia elétrica com o intuito de reduzir retrabalhos e custos, quantificar materiais de forma mais precisa, e um melhor planejamento de manutenções preventivas, corretivas e preditivas. Além disso possibilitará uma melhor documentação, e por consequência, uma melhor gestão dos recursos.


FONTES:


https://www.furnas.com.br/noticia/103/noticias/1717


http://www.bvr.com.br/snptee/xxvsnptee/public/GTL/3963.pdf





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